terça-feira, 14 de agosto de 2007

Mãe Com Mais Amor

Mães com mais amor
A função, a pessoa e a figura materna são ricas em seus significados. Sempre há facetas novas a serem exploradas. A poesia que envolve o amor materno, é dinâmica em sua cadência lrica, na suavidade que cativa. Viva, proporção em que o objeto inspirador reconhece o seu papel e o assume com seriedade. Comprometedora, pois os que se aventuram a produzi-la ou compará-la terminam envoltos na doçura do seu acalanto.
Através dos tempos o amor de mãe permanece imutável. Mas algo nos diz que é mister acrescer uma pitada especial de amor também ao especial amor de mãe hodierno. Já não basta o "amor antigo". É preciso dar-lhe roupagem nova, cativante e comprometedora.
A figura materna de Joquebede a preparar um cesto de vime envolto em betume para salvar o filho, oferece-nos o quadro de tempo gasto pacientemente. O mesmo vemos em Ana tecendo pacientemente túnicas de lã para o pequeno Samuel. É a mulher sentada trabalhando com as mãos, enquanto a mente busca o futuro dos filhos. A visita de Maria a Isabel que dura quase três meses e muitos outros fatores históricos, falam-nos de mães que dedicavam todo o tempo exclusivamente maternidade.
Os tempos mudaram, ou melhor, as pessoas tentaram modificar o tempo dando-lhe elasticidade não existente. Hoje a figura materna possui nuanças outras, com resultados diferentes também.
O filho nem sempre é prioridade no contexto da mulher moderna. Basta uma análise despretensiosa aos jovens casais e aos que estão se preparando para o casamento. Todo agir gira em função das coisas materiais. Aquisição de bens perecveis. Nem sempre necessários. A gestação e o futuro bebê ficam para o futuro, evitado a todo custo. Os jovens buscam no casamento realizações materiais, jamais o construir famlias segundo os padrões bblicos. Planejam todas as dvidas, menos a dvida do amor a ser oferecido ao filho.
Os resultados desastrosos no trato com o bebê e educação da criança são previsveis. Ausência de preparo e interesse pelo futuro da prole. Mães desajeitadas, sem as mnimas condições de abraçar um nenê. A criança chega e passa a "ditar" as ordens da casa, para loucura e desespero dos pais insensatos, inexperientes e sem base para gerar. Assim como todo o casamento foi realizado em função do perecvel, crêem que basta dar ao filho um berço azul ou rosa envolto em bugigangas de crepom. É triste ouvir que as ordens da casa são ditadas pelo bebê de oito dias ou o fedelho de quatro anos. Onde não há autoridade, qualquer autoridade serve, mesmo sem lei que a legitime. Claro que não advogamos mulher enclausurada a viver sob o peso de fraldas descartáveis. Não. A mulher há que cooperar com a construção da famlia em todos os sentidos. Mas cada elemento há que ser considerado com seriedade. Há tempo próprio para todos os propósitos. E cada ação há que ser realizada no tempo próprio.
Os primeiros meses e anos de um bebê são fundamentais na formação de sua personalidade. Os valores que desejamos e integram seus caracteres, hão que ser oferecidos nos primeiros momentos de seu existir. Tecer a túnica ou construir o cesto de vime, pode ser algo ultrapassado. Mas o caminho do afago, não. O acalanto da amamentação. O toque do mágico amor materno tem tempo próprio para ser oferecido. Passado o tempo, só resta o lamento e os nefastos resultados.
A sociedade espelha com exatidão o reflexo do comportamento familiar. A violência infantil alimentada por babás eletrônicas, que funcionam como fuga ao não comprometimento materno, dizem-nos que estamos caminhando para a auto destruição. O dinheiro ou bem-estar adquiridos em desprezo ao estar com o nenê, não ficam no lar. Saem quando a pré adolescência chega, através de profissionais que jamais conseguirão repor o que se perdeu, ou não foi aproveitado.
Este é o momento em que há que se acrescentar um pouco mais de amor ao sublime amor materno. Talvez com algum sacrifcio material mais convicto que no futuro os filhos reporão com redobrado amor o que receberam. Precisamos de mães que levem as pessoas a declarar convictas: "Desde a tua meninice sabes as sagradas letras..." (2Tm 3.15). Hoje não precisamos de berços artesanais de vime. Tão pouco de casacos tecidos na roca. Mas carecemos urgentemente de mais amor no coração materno. Amor envolto no amor de Cristo. Então haverá orgulho e bênção em ser mãe.


Visite Nossos Estudos Biblicos: www.pastorbrum.zip.net

Nenhum comentário:

Quem sou eu

Minha foto
Ministro do Evangelho no Cargo de Pastor, Conferencista Internacional, Mestre em Teologia. Pastor Presidente da Igreja Assembleia de Deus As Boas Novas.